Esse é William Clarence Henry George
Ransom meu filho bastardo que era muito mimado e cabeça quente quando criança
como convém a um jovem conde, até chegar a juventude no final da adolescência e
ainda mantendo um lado impulsivo e com muita teimosia para acompanha-lo.
Mesmo se comportando de forma muito
correta e educada em sociedade tem uma tendência a ficar murmurando e
praguejando enquanto tem que cumprir seus deveres militares.
Assim como muitos jovens oficiais, ele
tem um forte desejo de se destacar o mais rápido possível não só para provar
sua aptidão ao exército como também para usar seu uniforme de aparência nova.
Mesmo com todas essas personalidades
ele conseguiu adquirir um forte senso de honra do seu padrasto Lord John Gray,
temperando seu impulso de agir rapidamente com a conduta erudita de um homem de
honra.
Filho de Ludovic Ransom e Geneva
Dunsany, pelas leis da justiça, embora eu seja seu pai biológico, foi criado
por Lord John Gray, seu tutor legal, e por sua tia Isibel Dunsany desde os seis
anos de idade.
Ele perdeu sua mãe no dia em que nasceu
por complicações durante seu parto e também seu pais legal o Conde de Ellesmere
que teve como causa oficial de morte “desventura”.
Sua mãe era uma jovem mulher que teve um
casamento arranjado pela a família com o Conde que era muito mais velho, e como
não queria perder suar virtude para Ludovic, procurou e chantageou a mim, que
na época trabalhava como cavalariço da família Dunsanys, para que eu tirasse
sua virtude antes dela se deitar com seu velho marido.
Esse caso que acabou durando apenas uma
noite teve como resultado a gravides de William, que eu nunca pode dar meu nome
e tive que abri mão para o bem dele e de sua família.
Ainda assim antes de eu ir embora de Helwater
tive que salvar Wille do Conde de Ellesmere que exigiu que a criança fosse
entregue aos seus cuidados e informou a Lord Dunsany que sabia que não era o
pai biológico do bebê.
No alto da discussão dos dois entrei na casa como uma pistola na mão após
ser convocado para atuar com intercessor da briga e quando o Conde ameaçou
jogar o bebê pela janela eu atirei nele quase atingindo o pequeno William e o
resgatei de um fim trágico.
O conde morreu pouco depois por causa
do ferimento e como os Dunsanys queria manter em segredo a verdade sobre esse
escanda-lo, decidiram não me acusar no tribunal onde acabou sendo determinado
que a angustia do velho conde com a morte da esposa o levou a morte repentina e
concluído que ele morreu “por desventura”.
Nos
próximos anos que fiquei em Helwater cumprindo minha pena, acompanhei meu filho
ilegítimo crescer como uma criança muito minada sendo criado principalmente
pela avó Lady Dunsany e a tia Isobel.
Tentei trata-lo como uma mão firme,
embora cautelosa, para que ele se tornasse uma criança mais educada e
responsável e menos mimada, enquanto o ensino como cavalgar e se comportar com
os cavalos.
Então quando ele chega aos seis anos de
idade e a semelhança comigo, embora não imediatamente óbvia, começa a ficar
cada vez mais aparente sob um exame mais minucioso decido que é a hora de ir
embora e Helwater para que ele não acabe descobrindo que sou seu pai
verdadeiro.
No meu último dia com Wille resolvo
realizar um batismo católico secreto e improvisado batizando-o de William James
para acalma-lo quando ele ameaça a se revoltar com minha partida.
Antes de ir embora dou a ele de
presente meu rosário de madeira para que ele sempre se lembre de mim o do tempo
que passamos juntos.
Enfim alguns anos depois, quando ele
tem por volta de dez anos de idade Lord Grey o leva até Fraser’s Ridge durante
sua viagem da Jamaica para a Virginia para assumir as terras de plantação Mount
Josiah, deixadas a eles por Isobel após sua morte na viagem da Inglaterra para
a Jamaica para encontrar Lord John que era governador da ilha.
Embora não saiba sobre a meu verdadeiro
envolvimento como ele, aproveito para passar algum tempo junto como ele
ensinando-o a pescar e rastrear enquanto acampamos nas terras indígenas Anna
Ooka.
Ele não se lembra de mim a princípio,
mas depois que lutamos com os índios de Anna Ooka, ele se lembra de quando
vivemos juntos em Helwater e eu o ensinei a cavalgar.
Daqui para frente muitas coisas
acontecem em sua vida, que será cheia de descobertas sobre seu passado e sua
verdadeira família que poderão mudar seu futuro e fazer parte da sua história
pessoal e da história da sua família.
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