quinta-feira, 24 de junho de 2021

Claudel

 

Fergus Fraser (César Domboy)

 

 Esse é Fergus Claudel Fraser anteriormente conhecido como Claudel meu filho adotivo e um emigrante que veio da França para as Colônias Americanas passando pela Escócia.

Mesmo tendo passado boa parte de sua vida em uma fazenda na Escócia ainda mantém seu lado francês em um grau tão acentuado que dificilmente alguém o confundiria com um highlander quando o conhecesse.

Sua arrogância na fase da juventude adulta acaba desmentindo seu passado como uma criança humilde que batia carteiras nas ruas de Paris onde vivia, e tem um lado inerentemente aristocrático em seus maneirismos.

Filho de Conde St Germain e Amelie Beauchamp, apesar de não ter certeza sobre a verdadeira identidade de seus pais, ele nasceu no Maison Elise em Paris.

Como não tinha família e suspeitasse que sua mãe era uma das prostitutas do bordel, Madame Elise o deixava dormir em um armário embaixo da escada e que ele saísse nas primeiras horas do da manhã quando o bordel estava quase fechando para as vezes tomar café com as damas do local.

Além disso ele penteava os cabelos delas e as ajudava a vestir as roupas de baixo, algo que ele tinha muito orgulho de fazer.

Também trabalhava a noite no Maison ajudando a servir e a retirar as mesas ocupados pelos homens que iam saciar seus desejos sexuais no local.

Enquanto estava no bordel tratando de negócios vejo o rapazinho roubando objetos dos homens que bebiam no local e decido ir atrás dele, mas o mesmo se assusta ao me ver e sai correndo pelas ruas, eu o persigo e consigo interceptá-lo de surpresa

Ele acha que sou um inglês imundo e me ameaça, mas lhe digo que na verdade sou um escocês sujo e então lhe ofereço um emprego como batedor de carteira, para que ele me ajude roubando castas de vossa majestade Charles Stuart para que eu as copie e descubra o que está tramando, dando-lhe em troca roupas limpas, uma casa para morar e trinta ecùs por ano.

Ele aceita a proposta e então dou-lhe um novo nome escocês Fergus, pois ambos achamos que seu nome de batismo não era muito masculino.

Então ele passa a provar que é um ladrãozinho muito habilidoso, a servir como acompanhante de minha esposa em suas idas ao hospital e nos acompanha em várias funções sociais como pajem.

E mesmo sendo muito travesso causando muitos rebuliços, se mostra ferozmente leal a mim e a Claire e inestimável em vários momentos de dificuldade.

Dias depois disso, enquanto me acompanhava em uma missão no bordel, descubro ao ver Jack Randall o atacando que de vez em quando ele era molestado pelos clientes do sexo masculino que tinham certos gostos peculiares para a época, o que me leva a desafiar Randall para um duelo, não só para defender a honra do garoto, mas também a minha própria, pois já sento na pele o que o garoto passou.

Após esse episódio decidimos voltar para a escócia e levamos Fergus junto com a gente para viver em Lallybroch até saímos de lá para eu me juntar ao exército das terras altas e ele e Claire me acompanharem.

Mas quando está liderando um soldado que trazia informações importantes sobre a guerra por minha ordem no campo de batalha Prestonpans o rapazinho acaba indevidamente se juntando ao exército e matando um homem e mais tarde se lamenta com Claire pelo que fez.

Logo depois disso, quando tenho que matar tio Dougal para me defender mando Fergus em uma missão até Lallybroch com uma escritura de sassine que passa a propriedade para o meu sobrinho, jovem Jamie, para evitas que os ingleses a tomem se eu for rotulado de traidor.

Ele fica vivendo lá por algum tempo sendo educado pela minha irmã Jenny, até eu voltar da batalha despois de ser libertado pelos ingleses e passa a me ajudar trazendo comida e bebida enquanto vivo escondido em uma caverna próxima.

E é por esse ajuda que me dá que em uma de suas visitas para me trazer um barril de cerveja que ele acaba sendo atacado pelas casacas vermelhas que acabam lhe cotando a mão fora.

Enfim ele me acompanha em muitas viagens e me ajuda com os meus negócios sempre ilegais, como me ajudando a resgatar meu sobrinho jovem Ian depois que ele é sequestrado.

Mas entre tantas idas e vindas de pais em pais ele acaba aparecendo com minha enteada Marsali no navio que estamos viajando, e confessa que a ama e quer se casar com ela, o que eu nego de imediato, mas depois vendo o amor dos dois e com os conselhos de Claire, acabo cedendo e os ajudo a se casar nas Índias Ocidentais dando a ele meu próprio sobrenome, o que formaliza nosso relacionamento de pai e filho adotivo.

Ele me ajuda a fundar Fraser’s Ridge e passar a morar aqui com sua esposa e seus filhos me ajudando com os afazeres da fazenda e sempre me acompanhando quando sou chamado para uma batalha.

Muitas coisas viram a acontecer em sua vida, como a dificuldade de se manter financeiramente por causa de sua deficiência, o crescimento de sua família com sua esposa, entre outros, que faram parte da sua história pessoal e da sua história de amor com Marsali. 

Jovem Ian

 

Ian Murray (John Bell)

 

Esse é Ian James Fitzgibbons Fraser Murray meu sobrinho, um produto das muitas e variadas influências em sua vida, em que sua autoconfiança escocesa permite que aproveite o melhor dessas influências em seu favor e molde a si como um indivíduo dominante e não arrogante.

Para mim é um bom exemplo de homem sangrento por causa de sua responsabilidade em cuidar dos outros usando de todos os meios que achar adequado para isso.

É muito leal e seu amor é incondicional e feroz e por isso sua capacidade de se vingar acaba sendo ainda mais forte.

Nos anos que as passaram durantes seus casamentos o jovem Ian se sentiu muitas vezes perdido, não sabendo se pertencia a sua família escocesa ou a sua mulher e tribo mohawk que rejeitou.

Mas apesar disso ainda se autoproclama como sendo um highlander e um mohawk e se orgulha de suas duas identidades, mesmo que as vezes se sinta em conflito sobre qual delas tem procedência e qual pode orientá-lo melhor em destreinadas situações.  

Filho de Ian Murray e Jenny Murray Fraser e o mais novo se sete irmãos e os eventos no dia do seu nascimento provam um começo bastante desfavorável para uma vida agitada, pois neste dia seu pais estava preso por ser suspeito simpatizante de jacobita e eu, seu tio, era um fugitivo que morava em uma caverna próximo de sua casa que era um atrativo frequente para as casacas vermelhas inglesas no distrito.

Eu havia descido da caverna para a casa da família para ficar ao lado de minha irmã Jenny quando fiquei sabendo que entrará em trabalho de parto, porque seu marido estava preso para lidar com a questão de que era o legitimo proprietário de Lallybroch e não pode estar lá.

Enquanto eu segurava o bebê recém-nascido nos braços os soldados ingleses invadiram a casa e então me escondi no armário e ele quase me entregou aos inglesas enquanto eles interrogavam Jenny sobre o meu paradeiro.

Conseguimos escapar, mais como os soldados estavam muito próximos, decidi providenciar a minha própria prisão sob a custódia da coroa convencendo Jenny a armar um teatro e me entregar.

Como consequência desse começo tenso, o jovem Ian acaba causando mais problemas aos seus pais do que os seus irmãos por possuir um desejo pela aventura e avida além das highlands.

Isso faz com que ele ao chegar por volta da idade de quatorze anos ao ficar irritado com o escopo limitado de aventura em sua casa, fuja de Lallybroch e vá para Edimburgo me encontrar para viver lá até seu pai encontra-lo.

Ele volta para Lallybroch comigo e com Claire, mas depois que sou baleado por Laoghaire e entro em um acordo com ela prometendo pagar uma pensão as suas filhas, e confesso que o único jeito de pagar essa pensão é recuperar o tesouro da Ilha de Silkies, Ian acaba indo embora comigo e minha esposa para nos ajudar a recuperar o tesouro.

Mas quando chega a ilha, por sua tendência a se meter em mais encrenca do que o esperado, ele acaba sendo capturado por piratas que o prendem e o levam para as Índias Ocidentais.

Onde ele é mantido prisioneiro até que eu chegue a Hispaniola com Claire para resgatá-lo e quando fugimos de lá nosso barco sendo destruído pelo mar violento enquanto estávamos sendo perseguidos pelo navio da marinha real.

Assim após sermos carregados pelo mar até chegar a costa descobrimos que a tempestade nos levou do Caribe até a Colônia Real da Geórgia

Decidimos então desbravar essa nova terra juntos e depois de negociarmos como o governador do local consigo angaria um bom pedaço de terra que nomeio de Fraser’s Ridge e junto com Ian começamos a construir nosso novo lar.

Tento manda-lo de volta para seus pais quando terminamos de erguer nossa primeira casa, mas o jovem Ian se recusa a voltar para casa dizendo que prefere ficar comigo, e depois de várias tentativas de persuadi-lo a ir embora acabo cedendo e deixo que fiques comigo.

Algum tempo depois disso ele acaba indo morar como os Mohawk para salvar Roger e não permitir que eu me afaste de minha esposa, e mesmo sendo contra essa ideia acabo aceitando a sua decisão.

Daí para frente muitas coisas acontecem na vida de Ian, como sua misteriosa decisão de deixar os mohawks e seus casamentos, entre outros, que faram parte da sua história de vida pessoal e a história de história de sua família.

Tia Jo

 

Jocasta Mackenzie (Maria Doyle)

 

Essa é Jocasta Isoveail MacKenzie Cameron Innes minha tia materna uma mulher charmosa e astuta com um dom para criar um jogo longo sem ser detectado por aqueles que possam tentar impedi-la. Características típicas dos MacKenzie.

Era uma artista muito habilidosa como sua irmã, mas com a perda gradual de sua visão acabou por deixar a arte de lado.

Filha de Jacob MacKenzie e Anne Grant e irmã de Ellen MacKenzie, Colum MacKenzie. Dougal MacKenzie, Janet MacKenzie e Flora MacKenzie, sendo o sexto filho de sete e a quarta filha de quatro mulheres.

Cresceu com seus irmãos no Castelo Leoch e despois que atingiu a idade adulta teve quatro casamentos, sendo três deles com homens da mesma família,

Seu primeiro casamento foi com John Cameron de Erracht com quem teve sua primeira filha Clementina Cameron que nasceu antes de seu pai morrer do fluxo, em 1718.

Clementina lhe dois netos, que teve com seu marido que morreu um pouco antes da batalha de Culloden, e veio a morre junto como os filhos no rescaldo da batalha do Levante por volta do ano de 1746.

Após a morte de seu marido, filha, genro e netos, titia decidiu se casar de novo e escolheu como segundo marido Hugh Cameron de Aberfeldy, primo de John.

Com ele teve sua segunda filha Seonag, que também nasceu antes do pai morrer durante uma viagem de caça deixando tia Jocasta viúva mais uma vez.

Seonag se casou como o Mestre de Garth e juntos tiveram um filho, antes dele morrer na batalha de Culloden e ela e o filho morreram logo depois do fim da batalha.

Se sentindo sozinha novamente tia Jocasta decidiu se casar novamente e dessa vez escolheu como terceiro marido Hector mor Cameron de Loch Eileen.Eles também tiveram uma filha juntos que chamaram de Morna Cameron em 1730    

Mas seu marido, Hector, se envolveu com o contrabando de ouro para Carlos Stuart do rei Luís da França, junto com tio Dougal e um terceiro homem.

 Só que quando enfim Hector percebeu que era muito tarde para ser útil para a causa teve que esconder o ouro em sua casa até acabar a Insurreição, enterrando parte dele na floresta e levando parte dele para sua fuga com titia.

Titia, prima Morna e Hector então fugiram para o litoral, e no caminho para a costa sua carruagem acabou sendo parada pelos ingleses que descobriam o ouro roubado por Hector escondido na carroça, ele os atacou e durante a discussão Morna foi acidentalmente atingida com um tiro vinda da arma do pai e morreu.

Ela nunca o perdoou pela morte da filha, mas mesmo assim os dois fugiram para as colônias americanas onde comparam uma plantação na Caroline do Norte com o ouro roubado e onde Hector morreu com setenta e três anos de idade com dor de garganta mórbida, deixando assim titia viúva outra vez.

Então muitos anos depois de viver sozinha em sua propriedade em River Run, ela resolveu se casar pela quarta vez em 1771 com Ducan Innes, um amigo íntimo meu, para garantir que sua plantação fosse administrada de forma adequada depois de eu ter recusado o convite de titia para administrar a fazenda.

Ela precisava da ajuda de um homem para cuidar da propriedade e lidar com os soldados britânicos nas colônias, já que era mulher e como tal não é de bom tom no século XVIII ela cuidar de tudo sozinha.

Ainda assim eu nunca tive dúvida de que ela tinha participação na gestão dos negócios da fazenda ficando sempre nos bastidores.

E sempre me perguntei porque ela preferiu se casar com um homem sem amor ao invés de se casar com o seu amor Murtagh, mesmo sabendo que ele nunca levaria jeito para cuidar dos negócios da fazenda. 

Padrinho

 

Murtagh Fitzgibbons (Duncan Lacroix)

 Esse é Murtagh FitzGibbons Fraser meu padrinho, um homem honrado, totalmente leal e meu confidente. Um protetor feroz daqueles com quem se preocupa e se eles forem feridos ele se vingará.

Fala muito pouco e é um daqueles típicos homens que se surpreendem com as mulheres que tem sua própria voz, e acredita que o veneno é a única arma adequada para uma elas.

Sempre trabalha nos bastidores para me ajudar em minhas diversas tentativas de limpar o meu nome e é a única pessoa em quem Claire confia quando se trata do meu bem-estar.

Filho de Ducan Fraser e meu primo e padrinho era apaixonado por minha mãe, Ellen MacKenzie, e por volta de 1716 tentou cortejá-la quando foi a reunião no Castelo Leoch onde matou um javali sozinho com uma adaga e ganhou do meu tio Colum MacKenzie as presas do animal que quase formavam um círculo duplo perfeito.

Presas essas que ele transformou em um conjunto de pulseiras ornamentadas e as deu a minha mãe mesmo sabendo que ela havia escolhido se casar com meu pai Brian Fraser.

Sempre se manteve ao lado deles os ajudando e protegendo não só a propriedade de Lallybroch do clã fraser, como também toda a família.

Quando eu completei uma semana de idade ele se ajoelhou aos pés de minha mãe e lhe jurou que quando eu me tornasse um homem e precisasse de serviços sempre me seguiria e cumpriria todas minhas ordens para proteger minhas costas

E assim ele o faz já a vários anos sempre me acompanhando em todos os lugares onde vou, lutando nas batalhas ao meu lado e sempre me protegendo.

Quando voltei para a escócia depois de alguns anos estudando fora ele foi a festa de tio Dougal MacKenzie para poder me manter seguro.

Ele também está sempre ao meu lado e me seguiu até a batalha no campo de Culloden mesmo sabendo que poderia encontrar sua própria condenação lá só para me proteger.

Enfim, mesmo depois que me casei ele continua me seguindo e me jurou que assim como sempre me protegeu, também protegeria minha esposa,

Mas tarde ele estendendeu seu juramento para minha filhar Bre quando a conheceu depois que ela viajou para o século XVIII vinte anos depois de Claire ter voltado para o século XX a meu pedido para protege-la da batalha de Culloden. 


Frank

 

Frank Randall (Tobias Menzies)

 

Esse é FranklinWolverton Randall primeiro marido de minha esposa, um historiador e professor de universidade que admite que sua vocação não é exatamente a mesma vocação médica de Claire, um homem geralmente caloroso e gentil que que se torna um tanto indiferente em seu trabalho

Foi casado com Claire, teve uma filha não biológica com ela e nos últimos anos tende o sigilo e reticência em seu relacionamento com sua esposa, não se intimidando em discutir com ela. 

Ele em seus estudos para descobri mais sobre seus antepassados traçou sua linhagem até chegar em Jonathan Randall, um oficial capitão inglês, envolvido com o Levante Jacobita em 1745, e Mary Hawkins.

Filho   único de Jonathan Edward Randall e Nora Sheffiel, conheceu Claire quando foi consultar o tio dela Quentin Beauchamp, um arqueólogo e historiados, sobre um ponto do estudo da filosofia francesa em relação a prática religiosa egípcia.

Algum tempo depois eles resolveram se casar e passar uma breve lua de mel de dois dias nas terras altas de Escócia seguido por mais um ano juntos antes de começar a segunda guerra mundial.

Depois disso ficaram separados durante a maior parte da guerra, onde ele foi treinado como oficial e ela como enfermeira e serviram seu país cada um em sua respectiva função durante o período.

Apesar de estarem afastados eles puderam se comunicar por meio de cartas, mesmo que depois que Frank foi recrutado pelo mi6, suas cartas tornaram-se menos frequentes.

Em 1945 quando a guerra acabou os dois se reuniram novamente e resolveram ter uma segunda lua de mel nas terras altas da Escócia para poder reestabelecer seu casamento.

Eles se hospedaram num hotel na cidade chamada de Inverness, no norte da Escócia, que fica próximo de um antigo círculo de pedras.

Então dias depois disso sua esposa sumiu misteriosamente deixando-o sozinho por três anos antes de retornar gravida e lhe contar a história da sua aventura pela Escócia do século XVIII e sobre o homem que lá conheceu.

Mesmo sabendo de toda a história e tendo dificuldade para acreditar na esposa, Frank reatou seu casamento e assumiu a criança como sua própria filha ao mesmo tempo que passou a investigar se a história dela era verdadeira e se eu realmente existi.

Por fim muitas coisas acontecem em sua vida, como as dificuldades de manter um casamento estável com Claire, o crescimento de sua filha até chegar a adolescência e outras coisas que mudaram sua história pessoal e sua relação com sua esposa e sua filha adotiva.

Willie

 

William Ransom (Oliver Finnegan)

 

Esse é William Clarence Henry George Ransom meu filho bastardo que era muito mimado e cabeça quente quando criança como convém a um jovem conde, até chegar a juventude no final da adolescência e ainda mantendo um lado impulsivo e com muita teimosia para acompanha-lo.

Mesmo se comportando de forma muito correta e educada em sociedade tem uma tendência a ficar murmurando e praguejando enquanto tem que cumprir seus deveres militares.

Assim como muitos jovens oficiais, ele tem um forte desejo de se destacar o mais rápido possível não só para provar sua aptidão ao exército como também para usar seu uniforme de aparência nova.

Mesmo com todas essas personalidades ele conseguiu adquirir um forte senso de honra do seu padrasto Lord John Gray, temperando seu impulso de agir rapidamente com a conduta erudita de um homem de honra.

Filho de Ludovic Ransom e Geneva Dunsany, pelas leis da justiça, embora eu seja seu pai biológico, foi criado por Lord John Gray, seu tutor legal, e por sua tia Isibel Dunsany desde os seis anos de idade.

Ele perdeu sua mãe no dia em que nasceu por complicações durante seu parto e também seu pais legal o Conde de Ellesmere que teve como causa oficial de morte “desventura”.

 Sua mãe era uma jovem mulher que teve um casamento arranjado pela a família com o Conde que era muito mais velho, e como não queria perder suar virtude para Ludovic, procurou e chantageou a mim, que na época trabalhava como cavalariço da família Dunsanys, para que eu tirasse sua virtude antes dela se deitar com seu velho marido.

Esse caso que acabou durando apenas uma noite teve como resultado a gravides de William, que eu nunca pode dar meu nome e tive que abri mão para o bem dele e de sua família.

Ainda assim antes de eu ir embora de Helwater tive que salvar Wille do Conde de Ellesmere que exigiu que a criança fosse entregue aos seus cuidados e informou a Lord Dunsany que sabia que não era o pai biológico do bebê.

   No alto da discussão dos dois entrei na casa como uma pistola na mão após ser convocado para atuar com intercessor da briga e quando o Conde ameaçou jogar o bebê pela janela eu atirei nele quase atingindo o pequeno William e o resgatei de um fim trágico.

O conde morreu pouco depois por causa do ferimento e como os Dunsanys queria manter em segredo a verdade sobre esse escanda-lo, decidiram não me acusar no tribunal onde acabou sendo determinado que a angustia do velho conde com a morte da esposa o levou a morte repentina e concluído que ele morreu “por desventura”.

 Nos próximos anos que fiquei em Helwater cumprindo minha pena, acompanhei meu filho ilegítimo crescer como uma criança muito minada sendo criado principalmente pela avó Lady Dunsany e a tia Isobel.

Tentei trata-lo como uma mão firme, embora cautelosa, para que ele se tornasse uma criança mais educada e responsável e menos mimada, enquanto o ensino como cavalgar e se comportar com os cavalos.

Então quando ele chega aos seis anos de idade e a semelhança comigo, embora não imediatamente óbvia, começa a ficar cada vez mais aparente sob um exame mais minucioso decido que é a hora de ir embora e Helwater para que ele não acabe descobrindo que sou seu pai verdadeiro.

No meu último dia com Wille resolvo realizar um batismo católico secreto e improvisado batizando-o de William James para acalma-lo quando ele ameaça a se revoltar com minha partida.

Antes de ir embora dou a ele de presente meu rosário de madeira para que ele sempre se lembre de mim o do tempo que passamos juntos.

Enfim alguns anos depois, quando ele tem por volta de dez anos de idade Lord Grey o leva até Fraser’s Ridge durante sua viagem da Jamaica para a Virginia para assumir as terras de plantação Mount Josiah, deixadas a eles por Isobel após sua morte na viagem da Inglaterra para a Jamaica para encontrar Lord John que era governador da ilha.

Embora não saiba sobre a meu verdadeiro envolvimento como ele, aproveito para passar algum tempo junto como ele ensinando-o a pescar e rastrear enquanto acampamos nas terras indígenas Anna Ooka.

Ele não se lembra de mim a princípio, mas depois que lutamos com os índios de Anna Ooka, ele se lembra de quando vivemos juntos em Helwater e eu o ensinei a cavalgar.

Daqui para frente muitas coisas acontecem em sua vida, que será cheia de descobertas sobre seu passado e sua verdadeira família que poderão mudar seu futuro e fazer parte da sua história pessoal e da história da sua família.