quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Sassenach

 

Claire Beauchamp (Caitriona Balfe)

 Essa é Claire Elizabeth Beauchamp Randall Fraser uma enfermeira da segunda guerra mundial que depois de se forma na universidade se torna médica.

Vive no século XX e enquanto estava em lua de mel com seu marido Frank Randall na Escócia acaba viajando acidentalmente duzentos anos no tempo indo parar no século XVIII onde me conhece e se casa comigo.

Uma mulher à frente do seu tempo no ano de 1945, mesmo sendo compassiva e clinicamente implacável, e uma anomalia no ano de 1743, por ter uma língua rápida que tende a coloca-la em apuros.

Com uma educação incomum e seis anos como enfermeira em combate do exército acabou se tornando uma mulher totalmente independente, e destemida pelas condições de vida difíceis e perigos físicos.

Uma pessoa eminentemente sensata, mesmo que sua considerável liberdade pessoal desde tenra idade se mostre em sua teimosa aversão a receber ordens sem questioná-las.

Destaca-se no século XX como mulher na faculdade de medicina enquanto que no século XX atrai a ira dos colegas cirurgiões por essa ser uma profissão exclusivamente dos homens na época.

Filha única de Julia e Henry Beauchamp, foi batizada como católica e adotada por seu tio Quentin Lambert Beauchamp, um arqueólogo e historiador que por conta do trabalho viaja por todo mundo, depois de seus pais morreram num acidente de carro quando ela tinha apenas cinco anos.

 Ele tentou matriculá-la num internato inglês, mas não consegui por conta da teimosia dela que se recusou a ir o que por consequência a fez passar a infância viajando com o tio acostumando-se a condições bastante primitivas.

Ela viveu em vários lugares ao longo de sua infância, como a América do Sul e o Egito, e deu seu primeiro beijo aos oito anos de idade com o filho de nove anos do dragomano (tradutor ou intérprete) no Egito.

Muitos anos depois dessas viagens conheceu Frank Randall, seu primeiro marido, um historiador, quando ele foi consultar o tio dela sobre seu trabalho. Eles se casaram em 1937 e foram passar uma lua de mel de dois dias nas highlands escocesas.

Mesmo depois de casada ela continuou vivendo nos primeiros anos uma vida nômade junto com Frank, que na época era um professor júnior, vivendo em vários apartamentos alugados até a chegada da segunda guerra mundial na Europa.

Ambos decidiram se comprometer com o esforço de guerra, ele como oficial do mi6 e ela como enfermeira de combate, servindo durante a guerra e consequentemente passando pouco tempo juntos durante alguns anos.

Decidiu se voluntarias como enfermeira na guerra porque anos antes começou seu treinamento de enfermeiras nos Hospital Pembroke, tendo se tornado em 1943 enfermeira sênior supervisionando enfermeiras juniores e auxiliares de enfermagem.

Serviu em Caen e em um hospital de campanha em Amiens, França sendo que o último foi bombardeado três vezes enquanto lá trabalhava e a experiência que viveu tratando os feridos permanece com ela mesmo tendo se passado muitos anos.

Assim que a guerra acabou voltou a trabalhar no Hospital Pembroke, e se reuniu com seu marido decidindo ir em uma segunda lua de mel para a Escócia em 1945 para restabelecer o casamento, tendo se hospedado na pousada da Sra Baird em Invernes, uma cidade no Scottish Highlands, perto de onde fica o círculo de pedras monolíticasCraigh na Dun.

Então ouvindo um zumbido estranho que vinha das pedras ela se aproxima da grande pedra fendida e ao tocá-la acaba sendo transportada no tempo e acorda no século XVIII no meio de uma escaramuça entre dragões ingleses e invasores de gado escoceses.

É salva pelos escoceses ao ser ataca pelo capitão inglês sendo levada para a sede do clã Mackenzie no Castelo Leoch e me conhece ao ser obrigada a cavalgar junto comigo no meu cavalo.

Além de ser obrigada a se casar comigo para salvar a própria vida, muitas coisas acontecem em sua vida depois disso, tanto em sua história pessoal como na história da nossa relação.

 

 

 

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