Vive no século XX e enquanto estava em lua de mel com seu
marido Frank Randall na Escócia acaba viajando acidentalmente duzentos anos no
tempo indo parar no século XVIII onde me conhece e se
casa comigo.
Uma
mulher à frente do seu tempo no ano de 1945, mesmo sendo compassiva e
clinicamente implacável, e uma anomalia no ano de 1743, por ter uma língua
rápida que tende a coloca-la em apuros.
Com uma
educação incomum e seis anos como enfermeira em combate do exército acabou se
tornando uma mulher totalmente independente, e destemida pelas condições de
vida difíceis e perigos físicos.
Uma
pessoa eminentemente sensata, mesmo que sua considerável liberdade pessoal
desde tenra idade se mostre em sua teimosa aversão a receber ordens sem
questioná-las.
Destaca-se
no século XX
como mulher na faculdade de medicina enquanto que no século XX atrai a ira dos colegas cirurgiões por essa ser uma
profissão exclusivamente dos homens na época.
Filha
única de Julia e Henry Beauchamp, foi batizada como católica e adotada por seu
tio Quentin Lambert Beauchamp, um arqueólogo e historiador que por conta do
trabalho viaja por todo mundo, depois de seus pais morreram num acidente de
carro quando ela tinha apenas cinco anos.
Ele tentou matriculá-la num internato inglês,
mas não consegui por conta da teimosia dela que se recusou a ir o que por
consequência a fez passar a infância viajando com o tio acostumando-se a
condições bastante primitivas.
Ela viveu
em vários lugares ao longo de sua infância, como a América do Sul e o Egito, e
deu seu primeiro beijo aos oito anos de idade com o filho de nove anos do
dragomano (tradutor ou intérprete) no Egito.
Muitos
anos depois dessas viagens conheceu Frank Randall, seu primeiro marido, um historiador,
quando ele foi consultar o tio dela sobre seu trabalho. Eles se casaram em 1937
e foram passar uma lua de mel de dois dias nas highlands escocesas.
Mesmo
depois de casada ela continuou vivendo nos primeiros anos uma vida nômade junto
com Frank, que na época era um professor júnior, vivendo em vários apartamentos
alugados até a chegada da segunda guerra mundial na Europa.
Ambos
decidiram se comprometer com o esforço de guerra, ele como oficial do mi6 e ela
como enfermeira de combate, servindo durante a guerra e consequentemente
passando pouco tempo juntos durante alguns anos.
Decidiu
se voluntarias como enfermeira na guerra porque anos antes começou seu
treinamento de enfermeiras nos Hospital Pembroke, tendo se tornado em 1943 enfermeira
sênior supervisionando enfermeiras juniores e auxiliares de enfermagem.
Serviu em
Caen e em um hospital de campanha em Amiens, França sendo que o último foi
bombardeado três vezes enquanto lá trabalhava e a experiência que viveu
tratando os feridos permanece com ela mesmo tendo se passado muitos anos.
Assim que
a guerra acabou voltou a trabalhar no Hospital Pembroke, e se reuniu com seu
marido decidindo ir em uma segunda lua de mel para a Escócia em 1945 para
restabelecer o casamento, tendo se hospedado na pousada da Sra Baird em
Invernes, uma cidade no Scottish Highlands, perto de onde fica o círculo de
pedras monolíticasCraigh na Dun.
Então
ouvindo um zumbido estranho que vinha das pedras ela se aproxima da grande
pedra fendida e ao tocá-la acaba sendo transportada no tempo e acorda no século
XVIII no meio de uma escaramuça entre dragões ingleses e invasores
de gado escoceses.
É salva
pelos escoceses ao ser ataca pelo capitão inglês sendo levada para a sede do
clã Mackenzie no Castelo Leoch e me conhece ao ser obrigada a cavalgar junto
comigo no meu cavalo.
Além de
ser obrigada a se casar comigo para salvar a própria vida, muitas coisas
acontecem em sua vida depois disso, tanto em sua história pessoal como na
história da nossa relação.